Investimentos para aposentadoria: 4 opções para viver de renda no futuro

A aposentadoria é uma fase da vida que pode ser muito tranquila e bem aproveitada se for planejada financeiramente. Por esse motivo, muitas pessoas buscam investir para manter seu padrão de consumo e garantir qualidade de vida na terceira idade.

Dessa forma, conhecer os investimentos para aposentadoria pode ser essencial para planejar corretamente o seu futuro. Isso porque, se você começar a fazer os aportes e organizar seus rendimentos, poderá construir uma renda que atenda às suas necessidades.

Quer saber quais são as alternativas com foco no longo prazo? Então continue a leitura para descobrir 4 investimentos que podem ser interessantes para a sua aposentadoria!

Por que investir pensando na aposentadoria?

Após tantos anos de trabalho, a aposentadoria é um momento de descanso. Logo, muitos trabalhadores desejam aproveitar essa fase sem se preocupar com compromissos e horários fixos. Porém, os sonhos precisam ser planejados para se tornarem realidade.

Afinal, depender apenas do montante oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode não ser a solução mais adequada. Ele tem um cálculo que dificilmente acompanha o valor da sua última remuneração. Ainda, há um teto que define um limite de pagamento.

Por outro lado, com os investimentos, você tem a chance de viver de renda, sem essas limitações. Aqui, no entanto, é preciso ter recursos suficientes disponíveis para não se preocupar com dinheiro. Dessa forma, o equilíbrio financeiro pode ser consequência de investimentos que visam atingir seus objetivos.

Quais são 4 dos investimentos voltados para a aposentadoria?

Você viu que existem diversos motivos para considerar investir se planejando para a aposentadoria. Portanto, é importante filtrar quais são as principais alternativas com a finalidade de garantir a rentabilidade a longo prazo.

Confira 4 alternativas que podem servir a esse objetivo!

1.      Tesouro IPCA+

Uma das alternativas para a aposentadoria é o Tesouro IPCA. Ele é um título público disponível no Tesouro Direto que atrela sua rentabilidade ao indicador oficial da inflação no Brasil. O objetivo dessas aplicações é captar recursos para o Governo Federal.

Devido a essa característica, sua rentabilidade é considerada híbrida. Isso significa que o título remunera o investidor conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa prefixada. Esse valor prefixado garante a rentabilidade acima da inflação no vencimento.

Vale destacar que existem dois tipos de título: o Tesouro IPCA (NTN-B Principal) e o Tesouro IPCA com juros semestrais (NTN-B). O primeiro oferece toda a rentabilidade acordada no vencimento. Já o segundo entrega o retorno com juros semestrais, remunerando o investidor a cada 6 meses.

Então você pode conseguir um rendimento acima da inflação ao levar esse título até o vencimento. Isso tende a ser favorável à aposentadoria, pois não há desvalorização do dinheiro ao longo do tempo. Além disso, o investimento tem baixo risco de crédito, pois é garantido pelo Tesouro Nacional.

2.      Tesouro RendA+

Em 2023, o Tesouro Direto disponibilizou outra possibilidade de título, o Tesouro RendA+. Ele também é híbrido e, no vencimento, rende a variação do IPCA mais a taxa fixa. Porém, a sua diferença é justamente favorecer o planejamento previdenciário.

Nesse caso, os investidores recebem uma renda mensal ao longo de 20 anos após o vencimento do título. Então o dinheiro é dividido em 240 parcelas com correção da inflação, garantindo previsibilidade para o orçamento.

Em relação à liquidez, o Tesouro Renda+ possui 60 dias de carência antes de permitir o resgate antecipado. Porém, vale ressaltar que levantar os valores antes do vencimento pode gerar perdas pela marcação a mercado.

3.      Fundos imobiliários

Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) funcionam como uma forma coletiva de investir. Eles são veículos financeiros que reúnem quem deseja se expor a ativos do mercado imobiliário brasileiro.

Seu funcionamento ocorre por meio da aquisição de cotas de participação pelo investidor, sendo que elas são negociadas na bolsa de valores brasileira (B3). Ainda, há um gestor profissional responsável pela movimentação dos recursos, se baseando nas estratégias do fundo.

Além disso, existem três tipos principais de FIIs. São eles:

  • fundos de tijolo: priorizam investimentos em imóveis físicos, sendo o retorno obtido com recebimento de aluguel ou com a venda das propriedades;
  • fundos de papel: favorecem os investimentos em títulos do mercado de imóveis, como letra de crédito imobiliário (LCI) ou certificado de recebíveis imobiliários (CRI);
  • fundos de fundos: investem a maioria do dinheiro em cotas de outros fundos imobiliários do mercado.

Como você viu, as opções de FIIs são amplas. Isso significa que é possível investir no mercado imobiliário de forma acessível, com a compra a partir de uma cota.

Ademais, os FIIs são obrigados a distribuir pelo menos 95% dos seus rendimentos entre os cotistas a cada semestre, no mínimo. Então essa pode ser uma alternativa interessante para quem está planejando receber uma renda passiva no longo prazo, contribuindo para a aposentadoria.

4.      Ações

As ações são investimentos de renda variável que também podem ser úteis para a aposentadoria. Isso porque esses ativos possibilitam lucrar a partir da compra de papéis de uma empresa. Ou seja, você pode fazer parte do negócio sendo um acionista.

Esses ativos são negociados na B3, com exposição à lei de oferta e demanda. Logo, há chances de ter lucros ao vender os papéis por um preço maior do que pagou na compra. Em outros casos, é possível lucrar com o recebimento de proventos — benefícios distribuídos entre os investidores de uma empresa.

Um exemplo são os dividendos, que são a divisão de parte do lucro líquido da companhia entre os acionistas. Eles podem compor uma renda extra, pois são pagos em dinheiro e isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoa física.

Em relação à aposentadoria, uma carteira de ações voltada para o recebimento de dividendos pode ser uma opção atrativa. Para essa estratégia funcionar, é preciso fazer uma análise fundamentalista completa da companhia para verificar a saúde financeira e as perspectivas do negócio.

Conhecendo a empresa, você também pode considerar o histórico de distribuição de proventos. Essa atividade pode auxiliar na identificação de melhores pagadoras de dividendos, embora retorno passado não seja garantia de lucro futuro.

Com essas informações, você já pode começar a pensar nos investimentos para sua aposentadoria. Afinal, o estudo sobre finanças permite que você se planeje para aproveitar essa etapa da vida com mais tranquilidade.

Gostou do conteúdo e quer continuar aprendendo? Então leia como calcular a rentabilidade de um investimento!