Investimentos com renda mensal: conheça os royalties musicais

Quando se fala em investimentos que geram renda mensal, muitos investidores logo pensam em alternativas tradicionais do mercado financeiro. Entre eles estão as ações e os fundos imobiliários (FIIs), que podem proporcionar proventos, como dividendos, para a carteira.

No entanto, as oportunidades não se limitam àquelas mais usuais do mercado. Também existem investimentos alternativos com potencial de gerar rendimentos mensais ao investidor, como os royalties musicais.

Quer saber mais sobre essa possibilidade? Neste artigo, você entenderá a relevância dos investimentos de renda mensal em sua estratégia e como funcionam os royalties musicais.

Confira!

Qual a importância dos investimentos que geram renda mensal?

Os investimentos que proporcionam renda mensal podem ser interessantes para o seu planejamento no mercado financeiro. Em primeiro lugar, esses recebimentos podem ampliar os recursos da sua carteira e gerar mais tranquilidade para seu cotidiano.

Isso acontece porque você gera uma diversificação nas suas fontes de renda, proporcionando mais segurança para seu planejamento financeiro. Ainda, existe a chance de os recebimentos mensais acelerarem o seu processo de acúmulo patrimonial quando eles são reinvestidos.

Outro ponto positivo de fazer investimentos que geram renda mensal é ficar mais próximo de alcançar objetivos de longo prazo. Por exemplo, aqueles que desejam ter mais dinheiro na aposentadoria podem se beneficiar desses rendimentos regulares.

Ademais, a renda passiva mensal pode torná-lo financeiramente independente. Alcançar esse patamar significa que você não dependerá apenas de um salário ou renda ativa, garantindo mais liberdade para tomar decisões e fazer escolhas de acordo com seus objetivos pessoais.

O que são royalties musicais?

Agora que você entendeu a importância dos investimentos que geram renda mensal, é hora de conhecer um deles: os royalties musicais. Eles são pagamentos que donos de direitos autorais recebem com a reprodução de uma música.

Para entender melhor, vale saber como funciona a criação de uma obra assim. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, o desenvolvimento de uma música não se limita ao artista que está cantando.

É comum haver o trabalho de um compositor para escrever a letra, um produtor para deixar o material pronto e outros agentes. Por consequência, essas pessoas podem ser donas dos direitos autorais da música.

Quando a obra é reproduzida ou licenciada, os donos desses direitos receberão royalties — uma remuneração passiva pelo trabalho. Logo, quanto mais sucesso a música fizer, maior é o potencial de recebimento.

No mercado brasileiro, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) administra esse mercado. A entidade é responsável por gerenciar a arrecadação e distribuir os royalties aos donos dos direitos autorais.

Como esse investimento funciona?

Como você viu, os royalties musicais são rendimentos gerados para detentores de direitos autorais de uma música. Mas, além desse ponto, eles podem ser uma alternativa de investimento para quem deseja diversificar a carteira ou ampliar o potencial de retorno dela.

A oportunidade existe quando um detentor de direitos autorais opta por negociar seus recebimentos por determinado período. Para entender melhor, considere o exemplo de um compositor que recebe cerca de R$ 5 mil por mês em royalties.

Ele pode vender os seus direitos por 6 meses para um terceiro. Nesse cenário, ele receberia o dinheiro de forma adiantada, mas com um deságio (ou desconto). Durante o período acordado, a empresa que comprou os royalties terá direito aos recebimentos.

Após a compra, a empresa pode tokenizar e disponibilizar os ativos criados para diversos outros investidores, por exemplo. Ainda, vale saber que os royalties musicais são investimentos alternativos. Ou seja, eles não estão disponíveis em ambientes tradicionais, como a bolsa de valores, sendo considerados opções descorrelacionadas de outros ativos do mercado.

Como os royalties musicais podem garantir uma renda mensal?

Até aqui, você já entendeu mais sobre o que são os royalties musicais e viu como o investimento funciona. Agora, é importante ressaltar que eles podem gerar renda mensal para sua carteira a partir das reproduções das músicas.

A oportunidade existe porque, à medida que as músicas são reproduzidas, executadas publicamente, transmitidas ou utilizadas em outros meios, os royalties são gerados. Eles podem ser provenientes de diferentes fontes, como:

  • vendas físicas ou digitais;
  • streaming;
  • execução em filmes e comerciais;
  • uso em restaurantes e outros estabelecimentos;
  • reproduções em shows e demais espetáculos.

Como você viu, o Ecad é a instituição que faz esse gerenciamento no Brasil. Ele é responsável por verificar onde as músicas são tocadas e distribuir os pagamentos aos proprietários dos direitos autorais — inclusive àqueles que compraram os royalties.

A quantia a ser paga pelos direitos é determinada por diferentes fatores. Entre eles, é possível destacar as seguintes questões:

  • a quantidade de reproduções;
  • o local e o meio em que a música é tocada;
  • a região socioeconômica;
  • o ramo de atividade;
  • o alcance do público.

Além disso, os pagamentos seguem uma agenda fixa. Nesse sentido, existem diversos royalties pagos mensalmente aos investidores e que podem gerar um fluxo de renda regular.

Quais as vantagens de investir em royalties musicais?

O investimento em royalties musicais pode ser vantajoso para sua estratégia no mercado. Em primeiro lugar, é indispensável reforçar o potencial de receber rendimentos mensais a partir deles, gerando renda passiva para sua carteira.

Eles também podem ter um alto potencial de retorno. Caso a música permaneça em alta por um longo período, sendo reproduzida constantemente, os ganhos dos investimentos podem aumentar de maneira considerável.

Outro destaque para os royalties é que eles são investimentos alternativos. Então, além de não estarem disponíveis em ambientes tradicionais de negociação, eles costumam ter baixa correlação com outros ativos do mercado financeiro. Na prática, isso fortalece a diversificação do seu portfólio.

Ademais, os recebimentos de royalties musicais estão isentos de Imposto de Renda (IR) para pagamentos de até R$ 35 mil por mês. É um benefício semelhante àquele existente para dividendos de ações e FIIs, por exemplo.

Entretanto, vale ter atenção com certos pontos, já que o investimento envolve riscos. Existe a chance de mudanças legislativas impactarem direitos autorais, reproduções abaixo das expectativas e inadimplência de fontes pagadoras, o que pode afetar a rentabilidade do investidor.

Então avalie o seu perfil de investidor, objetivos financeiros e estratégia de investimentos para tomar decisões mais acertadas na composição da sua carteira.

Como você acompanhou, fazer investimentos com foco em receber renda mensal pode ser estratégico para seu planejamento financeiro. Para diversificar sua carteira e aumentar o potencial de retorno, vale ir além das alternativas tradicionais, recorrendo aos royalties musicais.

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