Investimento a longo prazo: por que ter na carteira? Entenda!

Pensar no futuro e fazer planos para os próximos anos é fundamental para se organizar melhor e encontrar maneiras de alcançar seus objetivos, em especial financeiramente. Pensando nisso, vale a pena compreender o que é o investimento a longo prazo.

Isso acontece porque considerar horizontes mais amplos de tempo costuma causar dúvidas em muitos investidores — em especial, naqueles que estão iniciando sua jornada. Então é importante saber por que é relevante fazer movimentações com esse foco.

Quer entender por que ter investimento a longo prazo na carteira? Siga a leitura deste artigo para aprender!

O que significa investir a longo prazo?

Considerar os seus objetivos financeiros é um dos passos mais valiosos na definição da sua estratégia de investimentos. Afinal, eles representam aquilo que você espera alcançar a partir de suas movimentações no mercado.

É por meio dos objetivos que você seleciona os melhores ativos, títulos ou derivativos para compor o portfólio, por exemplo. Além disso, as metas facilitam a sua análise de resultados, mostrando se você está se aproximando ou não das conquistas desejadas.

Nesse sentido, investir a longo prazo significa considerar horizontes mais amplos de tempo para seus objetivos. Geralmente, quando você faz movimentações assim, está pensando em períodos de 5 anos ou mais para realizá-los.

Ao pensar em cenários desse tipo, há diversos objetivos, como a aposentadoria e a independência financeira. Então o investimento a longo prazo representa a movimentação que você faz hoje esperando colher resultados em um futuro mais distante.

Qual a importância do investimento a longo prazo para a carteira?

Agora que você entendeu o que significa investir a longo prazo, vale a pena compreender a importância de ter esse foco na sua estratégia.

Confira os principais motivos!

Diluição de riscos

O mercado financeiro, tanto na renda variável quanto na renda fixa, está exposto às oscilações econômicas do país e do comércio global. Aspectos como taxa de juros, inflação e instabilidades internacionais são fatores com potencial de afetar a performance dos seus investimentos.

No entanto, a volatilidade costuma ser mais intensa em intervalos mais curtos de tempo. Por isso, o investimento a longo prazo é uma forma de aliviar os impactos das oscilações e controlar os riscos da sua carteira.

Para entender melhor, considere que você investe no mercado de ações. À medida que os anos passam e o tempo atua, as empresas que você investiu podem amadurecer sua operação, se desenvolver e, consequentemente, ficar menos vulneráveis às oscilações.

Ampliação do potencial de retorno

Além de controlar os riscos, o foco no longo prazo pode ser interessante para ampliar o potencial de retorno da sua carteira. Isso acontece porque, como você viu, seus investimentos podem amadurecer no futuro.

Somando-se a esse ponto, a sua rentabilidade pode aumentar devido à ação dos juros compostos — ou juros sobre juros. Ou seja, você obterá retornos em cima dos próprios ganhos, podendo gerar valorização exponencial dos seus investimentos.

Além disso, o investimento a longo prazo amplia seu potencial de retorno se houver o reinvestimento de rendimentos. A oportunidade existe quando você usa os ganhos que obteve para realizar novos aportes, de modo a aumentar suas perspectivas de rentabilidade no futuro.

Como montar um portfólio de longo prazo?

Como você viu, investir a longo prazo pode ser vantajoso para alcançar seus objetivos no mercado financeiro. Para fazer isso, entenda como você pode montar o seu portfólio de investimentos com esse foco!

Faça um planejamento financeiro

O primeiro passo para fazer investimento a longo prazo é elaborar o seu planejamento financeiro. Ele funcionará como bússola para suas movimentações e contará com informações relevantes sobre sua estratégia.

No planejamento, por exemplo, devem constar os objetivos financeiros traçados. Como você viu, poder se aposentar mais tranquilamente ou alcançar a independência financeira estão entre as metas usuais para o longo prazo.

Contudo, existem outros objetivos do tipo, como o investimento na educação para os filhos ou a compra de um imóvel no futuro.

Além dos objetivos, o seu planejamento financeiro deve contar com a quantia disponível para investimentos e quanto você movimentará regularmente. Afinal, os aportes frequentes são vitais nessa estratégia, pois aceleram a acumulação de recursos.

Estude as alternativas disponíveis

Após elaborar o seu planejamento financeiro, você pode avançar para o estudo das alternativas disponíveis no mercado financeiro. Elas podem fazer parte tanto na renda fixa quanto na variável.

Na renda fixa, é preciso ter atenção ao vencimento das aplicações. Para adotar essa estratégia, vale considerar títulos com prazos mais amplos para aproveitar o efeito dos juros compostos na sua rentabilidade.

O Tesouro IPCA e outros títulos indexados pela inflação são exemplos de alternativas de renda fixa que podem servir para o seu planejamento.

Eles remuneram com base em uma taxa fixa mais a variação de um indicador, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse caso, eles garantem rentabilidade real positiva no vencimento.

Já na renda variável, é habitual que o foco esteja em buy and hold — ou seja, comprar e manter. Isso significa que você investe em ativos que podem permanecer por longos períodos na sua carteira.

Para fazer bons investimentos no mercado de ações, por exemplo, vale a pena realizar análises fundamentalistas. Desse modo, você conhecerá melhor as empresas e aumentará as chances de escolher ativos que tenham potencial de valorização para auxiliar nas suas conquistas.

Considere investimentos que gerem renda passiva

Por fim, é interessante considerar a renda passiva na sua estratégia. É por meio dela que você pode gerar recursos suficientes para cobrir seu custo de vida e, assim, alcançar a independência financeira.

Existem diversos investimentos que podem gerar essa renda, como ações e fundos imobiliários (FIIs). Normalmente, elas pagam proventos em forma de dinheiro, como acontece com os dividendos.

Principalmente no início da sua estratégia, pode ser oportuno reinvestir esses ganhos em seus aportes mensais. Como você já entendeu, essa pode ser uma boa prática para acelerar o acúmulo de capital no longo prazo.

A renda fixa também conta com títulos que geram renda passiva. Nesse caso, em vez de entregarem a rentabilidade apenas no vencimento, elas disponibilizam cupons com rendimentos aos investidores. Entre os exemplos, estão o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais e o Tesouro IPCA com Juros Semestrais.

Como você aprendeu, o investimento a longo prazo serve para equilibrar os riscos da sua carteira e ampliar seu potencial de retorno. Então vale a pena colocar em prática os seus conhecimentos sobre o tema para montar o seu portfólio com esse foco.

Você sabe como funcionam os dividendos no mercado de ações? Entenda se todas as empresas da bolsa pagam esse provento!