Renda passiva e ativa: o que são e como atuam na construção do patrimônio? 

Quem deseja acumular patrimônio precisa conhecer estratégias que ajudem a acelerar este processo. Nesse sentido, a renda passiva e ativa podem ser úteis para impulsionar seus rendimentos e garantir maior segurança financeira ao longo do tempo. 

Afinal, depender apenas do seu trabalho para arcar com o seu custo de vida pode não ser a melhor escolha no longo prazo. Se houver uma diminuição nesse tipo de renda, suas finanças podem ficar comprometidas, por exemplo. Portanto, ter outras alternativas para ganhar dinheiro é essencial. 

Neste artigo, você conhecerá a diferença entre renda passiva e ativa e descobrirá como ambas atuam na construção do patrimônio no longo prazo. Vamos lá? 

O que é renda ativa e como funciona?  

A renda ativa é aquela mais conhecida e comum na vida de todos. Afinal, ela é resultante da venda da força de trabalho de um indivíduo. Ou seja, esse tipo de renda requer a execução de uma atividade e é sempre derivada da contraprestação a um serviço ou esforço. 

Existem diversos fatores que podem influenciar nessa remuneração. Entre eles, estão as capacidades técnicas do indivíduo, a área de formação, o cargo ocupado no mercado de trabalho e as leis trabalhistas vigentes, se for o caso. 

Cabe ressaltar que a renda ativa não precisa, necessariamente, ser paga por um superior — como o dono da empresa na qual você trabalha. Alguns outros rendimentos, como o pró-labore ou o pagamento de um trabalho realizado como autônomo, também são considerados exemplos desse tipo de remuneração. 

Com essas características, é possível notar que, se uma pessoa parar de realizar seu trabalho, sua fonte de renda pode diminuir ou zerar. Esse cenário pode se tornar uma realidade por diversos motivos, como um problema de saúde ou a demissão do emprego, por exemplo. 

O que é renda passiva e como funciona?  

Além da renda ativa, existe a renda passiva — que costuma ser menos comum na vida dos brasileiros. Ela corresponde ao dinheiro recebido sem a necessidade de realizar um esforço direto. Assim, a renda passiva ocorre quando não há relação direta entre trabalho e rendimentos. 

Para entender melhor, pense em uma pessoa que se aposenta e deixa de exercer uma atividade no mercado de trabalho. Apesar disso, ela passa a receber renda passiva proveniente da Previdência Social, por exemplo. 

Outro exemplo é o de um empreendedor que não atua mais cotidianamente na sua empresa, mas existem outros responsáveis por manter o negócio. Nesse caso, ele recebe os rendimentos passivos pelas atividades do negócio que criou. 

Também é possível vivenciar a renda passiva ao investir no mercado financeiro. Quando um investidor faz investimentos, ele coloca o dinheiro para trabalhar para si. Ou seja, a quantia investida se transforma em mais recursos. Isso pode ocorrer de diferentes formas, como pela ação dos juros compostos ou pelo pagamento de dividendos. 

Independência financeira 

Se a rentabilidade obtida com os rendimentos for suficiente para custear seu custo de vida mensal, é possível conquistar a independência financeira. Nesse caso, a manutenção de um trabalho ativo seria dispensável.  

Afinal, a renda passiva estaria garantida apenas com os rendimentos obtidos com os investimentos. Contudo, para alcançar esse patamar financeiro, é preciso poupar dinheiro, acumular patrimônio, tomar boas decisões de investimento — além de contar com o fator tempo, como você entenderá neste artigo.

 

Como a renda passiva e ativa atuam na construção do patrimônio? 

Agora que você sabe a diferença entre renda passiva e ativa, é preciso compreender como cada uma delas atua na construção do patrimônio. Nesse sentido, é comum iniciar o processo de acúmulo de recursos com a remuneração proveniente do seu trabalho. 

É importante ter um bom planejamento financeiro e poupar parte dos seus recebimentos mensais. Além disso, o dinheiro não deve ficar parado na conta corrente. Para que ele possa se tornar uma fonte de renda passiva, é necessário fazer investimentos. 

Afinal, eles permitem rentabilizar o capital e aumentar o patrimônio — especialmente no longo prazo. Na prática, os recursos podem aumentar tanto pelo rendimento dos investimentos quanto pelos novos aportes realizados. Logo, essa acumulação de patrimônio tem relação direta com a renda passiva. 

Quanto maior for o capital acumulado, mais alta poderá ser a rentabilidade gerada por ele. 

Também é possível investir em alternativas que fazem pagamentos frequentes — como ativos que distribuem dividendos. Esse tipo de provento é resultado da divisão de lucro feita aos investidores de uma empresa ou Fundo Imobiliário (FII). 

Assim, os valores recebidos podem ser reinvestidos para ampliar o patrimônio e, com o tempo, viabilizar uma renda passiva maior. Entretanto, sempre considere os riscos envolvidos em cada alternativa do mercado financeiro e os seus objetivos com o aporte para tomar decisões mais acertadas.  

Como acelerar a construção do patrimônio com a renda passiva? 

Como você aprendeu, a renda ativa é a base da construção do patrimônio, mas é possível acelerar o processo com a renda passiva. Para isso, é fundamental ter uma estratégia que possibilite impulsionar esses resultados. 

Confira 3 dicas a seguir: 

1 – Tenha regularidade nos aportes 

Para construir patrimônio com os investimentos é fundamental manter os aportes frequentes. Isso porque a conquista dos seus objetivos demanda tempo, mas pequenos passos são essenciais para progredir. 

O ideal é se programar para destinar uma quantia todos os meses aos seus investimentos. Faça os aportes com o mesmo compromisso com que você paga as suas despesas mensais.  

Ao longo do tempo, o patrimônio tende a se acumular e viabilizar o recebimento cada vez mais robusto de renda passiva. 

2 – Diversifique a carteira de investimentos 

Outro ponto importante para conquistar uma renda passiva mais sólida é manter uma carteira diversificada. Por exemplo, você pode buscar ações de boas empresas pagadoras de dividendos para fortalecer seu portfólio e ampliar as possibilidades de receber mais proventos. 

Diversos setores da economia têm bom histórico de pagamento de dividendos. Vale a pena diversificar a carteira em diferentes companhias e segmentos, visando reduzir os riscos e buscar melhores resultados no longo prazo. 

Você também pode contar com investimentos de diferentes classes e tipos para trazer equilíbrio de riscos e atender a objetivos diversos em sua jornada como investidor.   

3 – Reinvista os dividendos 

Se você ainda não está na fase de usufruto do patrimônio, pode aproveitar para reinvestir os dividendos e impulsionar seus investimentos. O objetivo é aproveitar o chamado efeito bola de neve, fazendo o seu dinheiro render ainda mais. 

Além disso, o reinvestimento frequente ajuda a reduzir o preço médio das ações ou cotas de fundos imobiliários que fazem parte da sua carteira, por exemplo.  

Para não se perder e facilitar a organização dos seus investimentos, vale contar com o auxílio da tecnologia — como com o app Dividendos.me! 

Com essas informações, você aprendeu como a renda passiva e ativa podem atuar na construção do patrimônio. Portanto, não deixe de aproveitar as oportunidades do mercado financeiro para acelerar esse processo e impulsionar seus resultados financeiros. 

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