Normas da CVM: quais são e por que contar com empresas que seguem essas regras?
Fazer investimentos é uma decisão relevante para ter a chance de aumentar o seu patrimônio e alcançar diferentes objetivos e sonhos. No entanto, para que isso ocorra da melhor forma, é válido ter atenção a alguns pontos. Um deles é conhecer o trabalho de órgãos como a CVM, já que ela pode interferir na disponibilidade de empresas nas quais você poderá investir, por exemplo. Vale destacar que o trabalho dessa entidade promove mais segurança ao mercado financeiro. Sendo assim, entenda neste post o que é a CVM, quais são suas principais normas e por que você deve optar por empresas que seguem essas regras! Criada em 1976, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia federal e vinculada ao Ministério da Economia. Esse é um órgão executivo, regulador e supervisor, cuja função é criar, editar e aplicar normas e regras para o mercado de capitais. Na prática, a CVM fiscaliza títulos e valores mobiliários no país, inclusive de empresas que têm ações na bolsa de valores brasileira, a B3. Veja algumas de suas funções: Sabendo o significado de CVM, vale compreender com mais detalhes como a Comissão de Valores Mobiliários funciona efetivamente. Ela atua com base em três pilares fundamentais: normatização, autorização e fiscalização. A normatização consiste na criação de regras e regulamentos que regem as atividades do mercado de valores mobiliários no país. A CVM edita instruções normativas, que estabelecem as diretrizes a serem seguidas pelas empresas e profissionais do mercado. Já a autorização é o processo pelo qual a entidade concede permissão para as companhias atuarem no mercado financeiro. A CVM verifica se elas estão em conformidade com as normas e se possuem a capacidade técnica e financeira necessária para exercer as atividades no mercado. Por último, há a etapa da fiscalização. Nela, a CVM monitora as atividades das empresas e profissionais do mercado para garantir o cumprimento das normas e a proteção dos investidores. Por meio de análises, auditorias e inspeções, a autarquia visa identificar possíveis irregularidades e punir os responsáveis. A CVM tem poder não apenas para apurar eventuais problemas, como também solicitar esclarecimentos e aplicar sanções. Vale destacar que a CVM fiscaliza tudo que precisa de uma oferta pública. Então, ela supervisiona negociações de: Por outro lado, é válido saber que a CVM não é responsável pela fiscalização de determinados investimentos, entre os quais estão: Após entender o que é, para que serve e como funciona a CVM, é válido conhecer suas normas e regras. A seguir, confira quais são as principais! De acordo com a Resolução CVM 44, as empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar informações relevantes ao mercado — como seus resultados financeiros, fatos relevantes e materiais sobre suas operações. Isso permite que os investidores tenham acesso a informações adequadas para tomar decisões de investimento. Outra norma importante da CVM para o mercado financeiro é a Resolução CVM 160. Ela está relacionada à realização de ofertas públicas de valores mobiliários, como initial public offerings (IPOs) e emissões de debêntures. A CVM estabelece regras e procedimentos para essas ofertas de modo a garantir que: Além da divulgação de informações e da oferta pública, a CVM estabelece regras e normas para a constituição e a administração de fundos de investimento. Elas estão descritas na Resolução CVM 555. Outra área na qual a CVM atua por meio de normas e regras é a de governança corporativa em empresas de capital aberto. Isso porque a autarquia incentiva a adoção de diversas boas práticas por parte das companhias. As orientações aparecem na Resolução CVM 80. Por último, a CVM estabelece regras de conduta para os intermediários financeiros, como corretoras e administradoras de recursos. Essas normas, dispostas na Resolução CVM 35 visam garantir que as instituições atuem de forma ética, solícita e em conformidade com os interesses dos investidores. Como você viu até aqui, a Comissão de Valores Mobiliários tem um papel fundamental para o mercado financeiro e os investidores brasileiros. Agora, vale entender por que é relevante contar com empresas que seguem as regras da CVM. Veja! As regras estabelecidas pela CVM visam proteger os investidores e garantir a transparência e a segurança das operações. Sendo assim, ao investir em empresas que seguem essas regras, você pode trazer mais proteção para a sua estratégia. Outro motivo para contar com empresas que seguem as regras da CVM é que elas possuem mais credibilidade no mercado. Isso contribui para a construção de uma reputação sólida e para a confiança dos investidores. Companhias que seguem as regras da CVM tendem a ter processos mais transparentes em suas operações. Dessa forma, o acompanhamento e a compreensão das atividades da companhia são facilitados. Como consequência, os investidores têm uma visão mais clara de como a empresa está sendo administrada e quais são suas perspectivas de crescimento. Ao contar com empresas que seguem as normas da CVM, você tem maior proteção contra fraudes, manipulações e outras práticas ilegais. Isso contribui não só para a redução dos riscos envolvidos nas operações como para a preservação do seu patrimônio. Ao chegar até aqui, você entendeu o que é a CVM e viu que ela estabelece diversas normas que devem ser atendidas por empresas do setor. Com isso, contar com companhias que atendam a esses critérios pode ser vantajoso e garantir mais segurança para você. Para continuar expandindo seus conhecimentos sobre o mercado financeiro, descubra se é melhor investir em FIIs ou ações!O que é e para que serve a CVM?
Como a Comissão de Valores Mobiliários funciona?
Quais são as principais normas e regras visadas pela CVM?
Divulgação de informações
Oferta pública
Fundos de investimento
Governança corporativa
Intermediários financeiros
Por que é importante contar com empresas que seguem as regras da CVM?
Segurança e proteção
Credibilidade e confiança
Transparência nas operações
Redução de riscos