ETF: o que é, como funciona e por que investir?
Existem diversas formas de diversificar o portfólio e aumentar seu potencial de rentabilidade. Se esse for o seu objetivo, entender o que é e como funciona o ETF pode ser interessante para complementar sua estratégia de investimento. Afinal, essa modalidade de investimento pode ajudar a diversificar a carteira de forma simples. Inclusive, a facilidade de investir nesse veículo tem atraído cada vez mais investidores interessados em se expor a setores, ativos e economias distintas e ampliar as possibilidades do portfólio. Ficou interessado em saber mais sobre esse investimento? Então continue a leitura e entenda o que é, como funciona e por que investir em ETF! ETF é a sigla para “exchange traded fund” ou fundo de índice, como também é conhecido no mercado brasileiro. Esse é um veículo financeiro coletivo, cuja participação está atrelada à aquisição de cotas. A principal característica dos ETFs é o foco em acompanhar o desempenho de um índice de referência, chamado de benchmark. Assim, a composição do portfólio desses fundos espelha a carteira teórica do indicador escolhido. Em relação ao funcionamento, o ETF é similar a outros fundos de investimento. Dessa forma, o patrimônio do fundo de índice é movimentado por um profissional responsável pela gestão da carteira de investimentos. Como o ETF foca em acompanhar a performance do benchmark, a gestão dele é considerada passiva. Ainda assim, há a cobrança da taxa de administração para remunerar o trabalho do gestor. Também há incidência do Imposto de Renda sobre o ganho de capital do ETF. No entanto, a cobrança varia de acordo com o foco do fundo. Se o fundo replicar um índice de renda fixa, o imposto é retido na fonte e varia de 22,5% a 15%. Se ele for de renda variável, o investidor deve recolher a alíquota de 15% em operações comuns e de 20% em day trade (que são abertas e fechadas no mesmo dia). Até aqui, você entendeu o que é e como funciona um ETF. Agora, vale saber que existem diferentes tipos de fundos de índice disponíveis no mercado. Embora todos funcionem de maneira semelhante, eles podem ser distinguidos pelos índices aos quais se referem. Conheça quais são as classificações mais comuns! Os ETFs nacionais são compostos por investimentos que fazem parte do mercado brasileiro. É o caso de um fundo que seja baseado em um índice de ações de empresas negociadas na bolsa brasileira, a B3. Um ETF internacional é composto por investimentos ligados a mercados fora do Brasil. Um exemplo é um fundo de índice que replica um indicador de ações do mercado norte-americano ou de outros países. Nesse caso, o ETF também pode funcionar como um fundo espelho. Assim, o portfólio dele é composto por cotas de outro fundo, de forma que ele replique o desempenho de um fundo de índice já existente. É bastante comum, inclusive, que muitos desses fundos tenham exposição setorial. Ou seja, trata-se de ETFs que estão ligados a segmentos específicos da economia — como tecnologia ou games, por exemplo. O ETF de commodity busca replicar um índice que se refere a esses produtos que, em geral, são classificados como matérias-primas. Assim, a carteira desses fundos pode estar exposta a derivativos, como contratos do mercado futuro ligados às commodities. Os ativos digitais, como as criptomoedas, funcionam com base em uma tecnologia descentralizada e criptografada, conhecida como blockchain. Com o avanço da tecnologia, essas alternativas têm chamado a atenção dos investidores. Contudo, no Brasil, a compra direta de criptomoedas não é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nesse sentido, os ETFs de criptomoedas surgem como uma possibilidade de se expor ao desempenho desse mercado sem precisar investir diretamente nos criptoativos. Até aqui, todos os tipos de ETFs apresentados investem majoritariamente em ativos de renda variável. No entanto, também existem os fundos de índice de renda fixa, que replicam indicadores compostos por títulos dessa classe de investimentos. É o caso dos índices de inflação, por exemplo. Porém, mesmo nesse cenário, os veículos são de renda variável. Afinal, as suas cotas são negociadas na bolsa e estão expostas ao risco de mercado. Além de conhecer os tipos de ETFs disponíveis no mercado, é importante saber quais são as vantagens e os riscos de investir nesses fundos. Entre os principais benefícios estão a chance de fazer a diversificação da carteira e a facilidade de realizar aporte, já que as cotas são negociadas na B3. Outra vantagem é a possibilidade de o fundo seguir índices de diversos mercados, ampliando as oportunidades para os investidores. Dessa forma, você pode investir de maneira diversificada sem a necessidade de escolher por conta própria os ativos e sem precisar tirar seu dinheiro do Brasil. Em relação aos riscos, é importante considerar que, como você viu, os ETFs são investimentos de renda variável. Logo, eles estão expostos à volatilidade do mercado financeiro. Ademais, como a gestão é passiva, não há mecanismos para proteger o fundo de quedas, já que os rebalanceamentos ocorrem em momentos específicos. Após saber quais são as vantagens e os riscos dos ETFs, você ainda está na dúvida se deve investir nesses fundos? Para tomar uma decisão mais acertada, vale analisar seu perfil de investidor e seus objetivos. Afinal, é importante que você tenha tolerância aos riscos que esses fundos podem oferecer. Além disso, vale considerar que investir individualmente em ativos e produtos financeiros nem sempre é uma tarefa fácil. Isso ocorre porque é preciso avaliar as alternativas para diversificar. Nesses casos, investir em ETF pode ser interessante para fazer a diversificação com apenas um investimento. Além disso, investir em ETFs pode ser uma oportunidade de acessar o mercado internacional. Quem opta por fazer investimentos diretamente em fundos de índice nos Estados Unidos, por exemplo, pode receber dividendos e fortalecer a sua estratégia. Já no Brasil, os ETFs não distribuem esses proventos. Em vez disso, os eventuais dividendos recebidos pelos ativos que compõem a carteira do fundo são reinvestidos automaticamente para aumentar o patrimônio do fundo. Como consequência, o preço das cotas tende a subir, beneficiando o investidor. Agora que você sabe o que é e como funciona o ETF fica mais fácil analisar se o investimento faz sentido para a sua carteira. Antes de investir, não deixe de considerar suas necessidades e de avaliar as alternativas disponíveis no mercado para entender o que pode ser mais adequado para você. Gostou do conteúdo e quer se manter informado sobre o mercado financeiro? Então siga o nosso perfil do App Dividendos.me no Instagram!O que é um ETF?
Como funciona esse tipo de fundo?
Quais são os principais tipos de ETFs?
ETFs nacionais
ETFs internacionais
ETFs de commodities
ETFs de criptomoedas
ETFs de renda fixa
Quais são as vantagens e os riscos de investir em um ETF?
Por que investir em ETF?